17 de ago. de 2009

FESTIVAL DE PERFORMANCE EM BELO HORIZONTE


Com o objetivo de mapear e fomentar a cena de artistas que trabalham com a interseção de linguagens, tem início, hoje, o 1º Festival de Performance de Belo Horizonte. Além de debates e oficinas, a programação prevê apresentações de grupos e artistas do Rio de Janeiro, Bahia, São Paulo e também de outros países, como Itália, Estados Unidos e Inglaterra. As atividades, que se estendem até o próximo domingo, dia 23, estarão concentradas no Galpão Cine Horto e no entorno daquele espaço. O tema dessa primeira edição do festival é uma pergunta que propõe uma reflexão: O Que É Performance Arte?

"A escolha dessa questão central para nortear o evento é uma forma de provocar discussões sobre a amplitude do termo que abarca uma grande pluralidade de expressões artística", explica Denise Pedron, coordenadora do festival ao lado de Ricardo Garcia e Rubens Rangel. Ela destaca que a ideia de se realizar uma mostra internacional de performances na cidade começou a tomar corpo há três anos, vinculada à tese de doutorado que desenvolvia.

"Na verdade, desde 2002 que eu e o Ricardo desenvolvemos uma pesquisa sobre performance. A gente se questionava sobre a existência de uma cena em Belo Horizonte, sobre quantas pessoas atuavam nela e quais as possibilidades de desenvolvimento", aponta. "A princípio, esse festival teria um outro formato, de encontro, mas resolvemos ampliar e abarcar também uma mostra, na tentativa de mapear o que é feito na cidade", diz. Ela destaca que a programação foi montada com artistas convidados e outros selecionados.

"Procuramos pessoas que tivessem um trabalho de performance com as linguagens que elegemos, a palavra, o corpo e o som. Chegamos a três convidados que consideramos ter um trabalho potente", diz, referindo-se ao ítalo-suíço Luca Forcucci e aos brasileiros Lucio Agra e Rick Seabra. Além de apresentar suas performances eles vão ministrar oficinas ao longo do evento.

Para compor a programação, os coordenadores lançaram edital para selecionar dez trabalhos locais. "Além disso, temos outros convidados de Belo Horizonte. A Cia. Suspensa, por exemplo, vai fazer uma mostra de trabalhos de residência desenvolvidos com o grupo inglês Scarabeus Theater", diz. Ela aponta que outro convidado é Otávio Donasci, que vai apresentar suas "videocriaturas". "Hoje em dia, além da multiplicidade de linguagens, a gente vê a projeção de imagens como elemento forte dentro da performance. É um campo muito vasto e cada vez mais esse tipo de trabalho troca com as novas tecnologias", diz.

A programação completa e outras informações pode ser conferidas no site www.festivaldeperformancebh.com.br.
Te encontro lá.
TMais!!!
Rodrigo Salgueiro

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